Costumes
Acostumo-me cedendo. Que limites têm os valores e princípios eu não sei. E quanto mais uso a cabeça, mais ela se recusa a funcionar, como um burro velho quando empaca: resiste a sair até mesmo da areia movediça!Sinto toda uma vida sendo desperdiçada. Um talento anônimo jogado no lixo do 603.Talvez tudo fale a respeito de supervalorizações e especulações, no entanto eu reproduzo uma voz que parece empurrar meu ego para um esgoto – e não para um céu maravilhoso anunciado pelas frases.
Convivo apenas com meus segredos. Eles tornam o exterior agradável, mas o fazem um estranho a mim. Quem será que sou: este reflexo no espelho ou um outro aleijado de olhos para enxergar-se a si mesmo? Só me acostumei com uma parte de mim.
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