segunda-feira, julho 12

Antigüidades Renovadas

"Às vezes faço o que quero", mas poucas vezes "faço o que tenho de fazer" (talvez porque eu nunca tive muito a ver com o que todos enxergam em mim). Por isso eu fico escolhendo que gritos aceitar e quais deles entrarão para a área de ridicularidades guardadas para posterior divertimento.

Por enquanto, no entanto, tudo o que tenho nesse armário são os remédios para dor de cabeça, os quais, dado a sua inutilidade prática diante das situações reais, se apossam de minhas esperanças projetando uma ilusória melhora não significativa. E, assim, fico a acumular cafeínas e insônias sem que muitos saibam.

Aliás, "pra ser sincero", até os poucos sabem quase nada. Mesmo o que sei eu é pouco em vista da complexidade de meus casos. E tentam me entender com perguntas bobas... logo deixo claro que gosto de todas as cores e detesto rótulos como o de melhores amigos.

Duas respostas que provam o lado negativo de um jeito tão desastroso. Ser contra favoritismos. Vou de encontro àquilo que é tido como seguro e saudável. Acho que estou finalmente começando a não importar-me!

(lembrando de "museu de grandes novidades")