sábado, dezembro 4

raiva em excesso

Casa de ninguém, terra arrasada.
Ninguém
Onde estão os papéis?
Se é que alguém ainda se preocupa em exercê-los

Quem eu sou? Os contrários
Escondida na cozinha me pergunto
Passos vacilantes, incertezas
Onde tudo é escuridão pareço estar
Onde nada racional
nesse vazio minha pós-modernidade compõe a avalanche de neve
Onde eu sou eu... desculpa, esse lugar não existe

A verdade dói e só significa que eu tenho medo
Sou bonzinha demais e impulsiva de menos
Mesmo que por incrível que pareça


>>GUARANÁ, Deborah
>>17h04
>>05/12/2004