tentativas
Que mortes a gente sempre morre
ou insiste em morrê-las sem saber?
Plantamos árvores para que suas sompbras
encubram, desencurralem... Sobra vergonha
Não recebo visitas em meu cemitério
Minha dor não é assistida
Não deixo-a passar percebida
Se faço velórios ou missa, isso é mistério
sou labirinto e sou esquecido
sou cegueira vista dialogando consigo
Quem pode ver a mim?
arma carregada, louco cheio de espadas
sou minhas tantas feridas de jornada
Sem que se tenha fim
(Déborah Guaraná)
(21.07.2004)
Meus versos significam falta de inspiração, falta de idéias e pensamentos falhos. Estou fragmentada. A poesia passa a transmiteir os sentimentos e indagações que não ouso explicar. Ela boia em mar agitado em meio à tempestade sem bússola ou guia que a oriente até terra firme. Deixo-a me enganar enquanto fingo que caio em suas armadilhas. Não sei até que ponto estamos dissociadas se somos opostos ou não. Tudo que sei e temos em comum é a nossa nececssidade de fotografar estados emocionais passageros e pessoais. Somos um(a)